Si quelqu'un a du temps et veut faire une traduction, il est longuement revenu sur le Barça/PSG à la télé brésilienne :
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Marquinhos fala do "baque" após os 6 a 1 do Barça sobre PSG e vandalismo
Zagueiro diz que expectativa era grande para time francês ir às quartas da Liga após 4 a 0 sobre catalães, e parte pequena da torcida francesa atacou carros dos atletas
O milagre no Camp Nou será comentado por um bom tempo e é, seguramente, a partida na temporada de 2017 que mais causou impacto. A goleada imposta pelo Barcelona por 6 a 1 sobre o PSG na briga por uma vaga às quartas da Liga dos Campeões seguramente entrou para a lista dos jogos mais emocionantes, já que no primeiro confronto, em Paris, o PSG havia vencido por 4 a 0, e poucos acreditavam numa volta por cima de Messi, Neymar, Suárez & Cia. O time catalão até acabou eliminado depois da competição, cuja taça foi parar na sala de troféus do grande rival, o Real Madrid, mas a lembrança da épica virada nos minutos finais vai ficar. O zagueiro Marquinhos foi um dos que sentiram a dor daquela derrota e viveu um vestiário cheio de dor, além de uma chegada a Paris traumática - torcedores agiram com vandalismo e atacaram os carros dos jogadores.
- Como qualquer derrota, o vestiário é sempre muito ruim. Ainda mais com uma derrota dessa, depois de um primeiro jogo excelente que a gente fez. Criamos muita expectativa. Não só dentro do grupo, mas torcedores. imprensa. E depois... Quem já jogou lá sabe que a dificuldade de enfrentar o Barcelona ali é muito grande. Também com a vontade e a fome que eles estavam; a gente teve uma dificuldade muito grande naquela noite (...). Então foi uma noite muito negativa, muito ruim para o Paris Saint-Germain, por esse fato. Ter criado uma expectativa muito grande com o primeiro jogo, com o 4 a 0 contra o Barcelona. Foi um baque realmente - disse o zagueiro, no "Bem, Amigos!" desta segunda-feira.
Marquinhos lembrou que o PSG começou mal, mas depois que conseguiu marcar um gol, diminuindo o placar para 3 a 1, teve novamente a classificação nas mãos. Mas o gol de Neymar, de falta, o quarto na vitória do Barça, acabou sendo decisivo para a reação do time catalão.
- Começamos o jogo tomando dois gols. Conseguimos depois no 3 a 0, no intervalo, marcar um gol, que foi um fato muito importante do jogo e deu uma tranquilidade para a gente muito grande. Até então a gente estava classificado, o time do Barcelona tinha dado uma esfriada. Mas depois daquele gol, se não me engano foi do Neymar, o quarto gol, de falta, incendiou o estádio, os jogadores, e eles vieram muito fortes, com uma pressão muito forte.
A volta para casa após um resultado daqueles não foi nada fácil. Marquinhos lembrou que, horas depois da goleada sofrida, o time foi mal recebido por pequena parte da torcida, que, revoltada com a eliminação, agiu com vandalismo, atacando os carros dos jogadores e os ofendendo..
- Nossa chegada em Paris foi muito ruim. Se não me engano eram quatro horas da manhã, depois do jogo. Tinha torcedores ali. Agrediram os carros, muitos xingamentos. Mas não eram torcedores da nossa torcida realmente. Eram alguns vândalos que estavam ali para fazer tumulto. Com os nossos torcedores a gente nunca teve problema. São torcedores que vão para o estádio para apoiar, são muito apaixonados. Eram vândalos
O zagueiro lembrou que, no mundo do futebol, o show não pode parar, e uma equipe tem pouco tempo para superar a dor de uma eliminação como aquela.
Depois de três dias a gente já tinha que jogar de novo, no Campeonato Francês, onde a gente estava em terceiro ou segundo. Tinha que buscar resultado, jogar bem. A vida do jogador de futebol é muito rápida, a gente tem que seguir. Os erros, os acertos, da vida, do crescimento de todo jogador, todo clube, assim como uma seleção brasileira também. Acho que para a gente foi um mal que vai servir para aprender.
Os erros na arbitragem naquela partida nem foram muito comentados pelos jogadores após a derrota e eliminação. A autocrítica do grupo foi maior.
- Claro que na minha opinião teve erros. Mas a gente acabou não comentando muito de arbitragem porque o nosso desempenho não foi à altura. Então a gente é autocrítico suficiente para saber que se a gente tivesse sido melhor, não ia precisar estar falando de arbitragem e outras coisas. A gente acabou se preocupando mais com a gente .Não sei se foi um erro não ter reclamado. Pode ter sido. Mas a gente pensou mais na autocrítica.